Conheça a startup de alimentos do ex-CEO da Disney

Saiba o que é uma startup de alimentos sustentáveis e confira as oportunidades que os investidores veem nelas.

 Você sabe quem é Robert “Bob” Iger? Talvez você ainda não o conheça, mas ele tem mais história no empreendedorismo do que você pode imaginar.

Bob Iger foi o CEO do Walt Disney Co. durante 15 anos.

Ele supervisionou a compra dos estúdios Pixar, da Marvel Entertainment, da Lucas Films e da FOX, além de ter sido peça fundamental no lançamento da nova plataforma de streaming Disney+.

Não bastasse sua decisiva e fundamental atuação à frente da marca Disney, o empresário também foi consultor de grandes empresas, como a Apple.

Com uma biografia dessas, você ainda quer continuar sem saber quem é Bob Iger?

Pois, saiba que o empresário agora está investindo em outras áreas, fora do mercado cinematográfico de Hollywood. O executivo de negócios agora está atuando como investidor no mercado de comida vegana.

Este é um dos setores que mais cresce no Brasil e no mundo. No ano passado, uma pesquisa do Ibope revelou que 14% da população brasileira já se declara vegetariana. Isso representa quase 30 milhões de brasileiros!

É por isso que grandes nomes do empreendedorismo, como Bob Iger, estão investindo cada vez mais em startups de alimentos sustentáveis ou vegetarianos.

Neste artigo, vamos conhecer um pouco mais sobre o investimento de Bob Iger, o mercado de startups de alimentos veganos e algumas startups brasileiras que já estão neste caminho.

Bob Iger e a Perfect Day Laticínios

A Perfect Day Dairy é uma startup de alimentos que usa fungos, tanques de fermentação e cópias digitais do DNA das vacas para produzir laticínios que reproduzam da melhor maneira a textura e o sabor do leite bovino.

Criando alimentos sustentáveis que vão do queijo ao leite, passando pelo iogurte e o sorvete, a startup visa entrar no mercado com uma estratégia completamente diferente.

Em vez de ter o seu produto, com a sua marca, nas prateleiras, a startup de alimentos laticínios quer que as marcas já estabelecidas comprem seu produto, lançando uma linha alternativa ao leite animal e apto para celíacos.

Diferentemente das empresas que apostam no leite de outras fontes naturais (como a amêndoa ou o coco), a startup de alimentos pretende comercializar um substituto que usa uma proteína cultivada a partir de cogumelos.

Isso chamou atenção de Bob Iger, que em fevereiro deixou seu cargo de chefia na Disney depois de 15 anos, para se dedicar essencialmente a este investimento.

Não foi divulgado o valor do investimento do empresário, mas os donos da startup afirmam que já arrecadaram mais de U$ 360 milhões para a sua visão de ser líder do mercado de laticínios alternativos.

3 startups brasileiras para ficar de olho

startup de alimentos

No ano passado, a gigante do segmento de hambúrgueres, Burger King, anunciou seu primeiro hamburguer vegetal, em parceria com a startup do Vale do Silício, Impossible Foods.

Mas estas startups de alimentos sustentáveis também estão ganhando terreno no Brasil. Isto já era de se imaginar, devido ao Brasil ser um país rico em matéria natural e as chamadas “superfrutas”.

A Behind The Foods é uma foodtech paulistana que desenvolve carne à base de plantas com as mesmas características da carne animal, inclusive com uma imitação de sangue.

Ela aposta no mercado B2B e planeja vender seus produtos para lanchonetes, restaurantes, hamburguerias, entre outros.

A “carne” da Behind The Foods é criada a partir de uma mistura de batatas, jaca, goma xantana e proteína isolada da soja.

A parte líquida, imitando o sangue, é feita com extratos naturais de beterraba e urucum. A gordura natural é composta de óleo de coco e palma.

Outra startup de alimentos brasileira muito conhecida é a Fazenda Futuro, que pertence aos mesmos donos da Sucos do Bem.

A empresa já produz o “Futuro Burguer, que já é encontrado em hamburguerias e supermercados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e pretende enfrentar a indústria da carne concorrendo diretamente com os frigoríficos.

A Fazenda Futuro apostou na inteligência artificial para analisar, entender e reproduzir em seus hambúrgueres as mesmas moléculas encontradas em uma carne bovina.

Já a carioca NoMoo tem uma linha de atuação mais semelhante à americana Perfect Day.

Ela produz leites e queijos à base de castanhas, contando com o apoio de gigantes do mercado como a Nestlé, que já vende leite vegetal há dois anos.

A NoMoo já trabalha na fabricação de seis categorias de leites vegetais.

A ideia de produzir o leite livre de lactose começou quando os criadores da startup de alimentos lácteos perceberam o tamanho do mercado de brasileiros intolerantes à lactose.

Segundo pesquisa do Datafolha publicada pelo site Uol, estima-se que no Brasil 40% da população sofra com a deficiência desta enzima.

Investindo em startups veganas

O tsunami de consumidores saudáveis que invadiu as praias dos mercados de alimentos levou à criação de diversas startups que buscam surfar na onda do comportamento de consumo sustentável.

Porém, as startups precisam de investimentos para poder lançar os seus produtos e criar um estoque tanto de materiais quanto de mercadoria.

O dinheiro costuma ser uma barreira inicial para quem empreende em tecnologia, e é por isso que tantas startups estão nos espaços de coworking, onde encontram uma saída econômica e com todas as ferramentas necessárias.

Mas o que muitos chamam de investimento socialmente responsável ou investimento ambiental tem aparecido como uma tendência para investidores.

 Investir no mercado de alimentos sustentável é uma escolha inteligente que muitos empreendedores têm feito.

E você sabe, o lugar de empreendedor inteligente é na Smart!

Se você ainda não conhece as unidades de coworking da Smart Coworking você está perdendo tempo.

Entre hoje mesmo em contato com a Smart Coworking e comece a fazer um investimento na sua carreira!

Leia Também