Liderança feminina: o que podemos aprender com as mulheres?

Estamos vivendo um período muito importante, com mulheres cada vez mais liderando empreendimentos. Infelizmente, ainda são minoria e enfrentam muitas dificuldades dentro de empresas, ainda mais desempenhando um papel de liderança. Além das mulheres, temos outros grupos, tidos como minorias, que também estão fazendo parte desse movimento, trazendo cada vez mais luz para um futuro igualitário.

No artigo de hoje, vamos conhecer Marina Daineze Keresztes, ela é diretora de Marca e Comunicação da Vivo, atuando nesse mercado há mais de 15 anos. Ela chegou a marca como trainee, e atuou em muitas outras áreas, sendo líder em projetos quando houveram fusões de operações e reposicionamento.  

Ainda na sua gestão, estão o VivoOn (Hub de Conteúdo) e áreas de mídia, trade marketing, branding, comunicação, eventos e patrocínios. Ela é formada em Comunicação Social (USP – Universidade de São Paulo), com MBA Executivo em Marketing (ESPM).

Vamos aprender com ela sobre liderança feminina: “cada mulher que encontra a própria maneira de liderar deve compartilhar sua história com outras”, estas são palavras da própria Marina (o texto escrito por ela, você encontra aqui).

Aprendendo com Marina Daineze 

Ela acredita que a representatividade seja a ferramenta primordial para fazer com que cada vez mais mulheres e minorias, assumam papéis de protagonistas dentro das empresas. Dessa forma, as novas gerações terão onde se espelhar para traçarem também uma trajetória de sucesso, fazendo cada vez mais, com que o preconceito se torne um assunto superado.

Quando iniciou sua carreira, há cerca de 20 anos, ela conta que a diversidade não era sequer discutida. Ela conta que na época, quando ainda era estagiária, recebeu o seguinte conselho: “Para crescer na carreira é preciso se portar e agir como um homem”, isso marcou muito em sua vida, ainda mais pelo fato de ter recebido esse conselho de uma liderança feminina da empresa. 

O que também é chocante, é que na época isso fazia sentido para ela. Porque as referências de liderança feminina que ela via, tinham esse perfil “masculinizado”, seja pelas roupas, por uma seriedade e firmeza excessiva em tudo o que falavam. 

Porém, mesmo entendendo que essa poderia ser a “verdade” da época, ela percebeu que não era o que ela queria. Por ter muita timidez e muita sensibilidade, ela entendeu que se seguisse o padrão teria que ser uma pessoa que ela não era.

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Aquela fala só a fez buscar superar os desafios que ir contra maré trariam, ela buscou o seu espaço e encontrou uma equilíbrio para poder se encaixar no mercado, podendo ser ela mesma. Ela possui três pilares que foram fundamentais para sua trajetória de liderança feminina.

Conhecimento

As mulheres no Brasil são especialistas em conhecimento técnico, na população adulta (acima dos 25 anos), em 2019, o IBGE aponta que 19,4% das mulheres tinham graduação de nível superior, enquanto os homens, o percentual era de apenas 15,1%.

Marina Daineze, quando ingressou no mercado de telecomunicação, entendeu que o conhecimento (e continuar buscando conhecimento) seria o maior diferencial para seu repertório e iria consolidar a sua carreira. Ela estava certa.

Autoconhecimento

Outro ponto que ela foca bastante, não é só o conhecimento técnico, mas também o autoconhecimento. Conhecer a si mesmo, será extremamente importante para encarar os desafios da liderança feminina (não apenas da feminina). Dessa forma, você cria uma fortaleza e terá a base forte necessária para se tornar uma (ou um) líder de sucesso.

Colaboração

Além de todo o conhecimento e autoconhecimento, para ser uma liderança feminina de sucesso, você vai precisar de colaboração. Mulheres unidas criam uma força muito mais forte. Uma rede de apoio será imprescindível para qualquer liderança feminina. 

Contribuir e receber a contribuição de outras pessoas, será necessário para enfrentar os desafios. Nesse ponto, você deverá procurar por profissionais qualificados, sejam eles homens ou mulheres. 

Temos que criar uma sociedade com homens e mulheres trabalhando juntos, em todos os setores, somente com todos colaborando será possível construir um futuro brilhante e livre de preconceitos.

Ainda existe muito preconceito nas empresas e mulheres ainda precisam tomar cuidados no seu modo de agir e vestir (além do assédio que ainda é muito forte) na sociedade, porém muitas mulheres estão diariamente lutando dentro das corporações e tendo êxito, dessa forma afastando, mesmo que lentamente, essa sombra tão forte do preconceito.

Existem milhares de mulheres que podemos nos inspirar, dentro e fora das empresas. Mas nunca se esqueça da sua essência e de acreditar em si mesma.

Conclusão

No artigo de hoje, conhecemos Marina Daineze (diretora de Marca e Comunicação da Vivo) e também aprendemos sobre as dificuldades e superação que ela teve que enfrentar por ser mulher e atuar como uma liderança feminina. 

No texto, aprendemos sobre liderança feminina, e que lições empreendedores de todos os gêneros podem aprender. Lembrando sempre que devemos de todas as formas (e posições sociais) lutar contra todo tipo de preconceito.

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Agradecemos sua leitura e nos vemos em breve.

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