O home office foi uma solução de emergência para várias empresas durante a pandemia, mas parece que a nova modalidade de trabalho veio para ficar.
Algo inesperado vem surpreendendo a humanidade desde o ano passado. Um vírus parou o mundo, e fez países inteiros suspenderem várias atividades econômicas.
A pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, trouxe à tona, novamente, a vulnerabilidade humana.
Um vírus microscópico parou várias corporações e causou dificuldades econômicas para famílias e para grandes nações.
Quando começaram a chegar as notícias dos primeiros contágios na região de Wuhan, na China, tudo parecia ser muito longínquo, e até mesmo pensamos que aquilo não cruzaria céus e mares e chegaria até nós.
Já em fevereiro, acompanhamos com maior cautela as notícias da lamentável situação que a Itália teve que enfrentar.
Mas em um mundo interconectado, não são somente as notícias que chegam rápido. No Brasil, no final de fevereiro e começo de março começaram a sair as notícias dos primeiros infectados pelo vírus.
A partir daí palavras como lockdown, quarentena e isolamento social passaram a fazer parte do nosso vocabulário, e álcool em gel e máscara, do nosso cotidiano.
Home office
As medidas de isolamento social, que visavam diminuir o índice de contágios, impôs, em alguns lugares, rigorosos controles de circulação de pessoas.
Apenas os serviços essenciais podiam funcionar, e muita gente teve que ficar em casa.
Com isso, outra palavra começou a aparecer cada vez mais constantemente nas redes e nos demais meios de comunicação.
O home office foi a solução adotada por empresas de todo o mundo para que seus funcionários continuassem trabalhando em suas próprias casas.
Grandes empresas e até mesmo instituições do Estado passaram a fechar seus escritórios e organizar todo, ou grande parte, do trabalho de maneira remota.
Para tal, as ferramentas de videochamadas passaram a ser essenciais, e o Zoom, Meet ou Skype substituíram, muitas vezes, as agendas e as canetas.
Por um lado, as empresas economizaram por já não terem gastos relacionados à manutenção mensal dos escritórios; por outro, os investimentos passaram a ser para a aquisição de serviços que possibilitassem o trabalho remoto e para oferecer treinamentos para os profissionais.
No começo muitos trabalhadores consideravam que se tratava de algo temporário, e que, com a chegada da vacina, o trabalho voltaria ao normal, e os escritórios estariam novamente ocupados.
Porém, muitas empresas notaram as vantagens da modalidade de trabalho virtual, e passaram a considerar a possibilidade de mantê-lo.
Curiosamente, gestores compreenderam, por exemplo, – graças à crise – que muitas viagens a trabalho podiam facilmente ser substituídas por encontros virtuais, e a economia é considerável.
Investimento em segurança da informação
Uma pesquisa realizada em junho do ano passado conversou com diretores de 17 países que trabalham com tecnologia da informação. Ainda 400 entidades públicas e privadas foram ouvidas.
Os gestores mencionaram que as empresas viram muitos benefícios no home office, mas também notaram o aumento de tentativas de ataques cibernéticos.
Os resultados mostraram que 90% das empresas planejam aumentar os investimentos em segurança virtual. Alguns falam em mais de 250 mil dólares nos próximos dois anos.
Frederico Tostes, country manager da Fortinet Brasil e VP de Cloud para a América Latina, disse que “não só o investimento em tecnologia é fundamental para manter os dados seguros, mas também o treinamento e a conscientização constante de todos os funcionários”.
Futuro
Para o futuro, possivelmente os antigos modelos de escritórios pouco funcionais, e cujo custo de manutenção era altíssimo, devem ficar para trás.
Embora algumas empresas mantenham o modelo, é estimado que muitas optem pelo home office de maneira definitiva.
Além disso, surge também outra opção. É o chamado coworking, que vem ganhando espaço no Brasil.
Na modalidade, escritórios são compartilhados por empresas, o que diminui os custos.
Com a modalidade, torna-se possível, por exemplo, o aluguel de salas por hora, representando assim uma considerável economia, pois os espaços comuns de trabalho poderão ser utilizados esporadicamente com a continuidade do home office.
A Smart traz as melhores opções de escritórios inteligentes e ajuda as empresas que buscam espaços funcionais para operar.
O coworking é uma boa opção ainda para profissionais de marketing, que necessitam espaços confortáveis de trabalho onde possam intercambiar ideias e exercitar a criatividade.
Conclusão
A crise causada pela pandemia do Coronavírus obrigou várias empresas a interromper o funcionamento normal.
A solução encontrada por muitas foi o home office. A nova modalidade permitiu que profissionais continuassem trabalhando desde suas casas.
Para o futuro, provavelmente o modelo usado por anos, de escritórios amplos, com custos operacionais altos e, algumas vezes, com poucos resultados, deve ficar para trás.
O home office deve ganhar cada vez mais campo.
Mas, quando a vida social possa voltar medianamente ao normal, algumas empresas necessitarão de espaços para uso coletivo. Aí entra o coworking.
A modalidade permite o compartilhamento de escritórios entre várias empresas, o que possibilita a interação entre profissionais e também a economia administrativa, já que, por exemplo, torna-se possível que mais de uma empresa alugue o mesmo escritório.